Introdução
1a Revolução: A primeira Revolução Industrial ocorreu com a transição para novos processos de manufatura na Europa e nos Estados Unidos, no período de 1760 a 1840. Essa transição incluiu a passagem de métodos de produção manual para máquinas. Surgiram novos processos de fabricação de produtos químicos e de produção de ferro, o desenvolvimento de máquinas-ferramentas e a ascensão do sistema de fábrica mecanizada. Cresceu o uso de energia a vapor, o que favoreceu a mecanização da fiação do algodão. A Revolução Industrial também levou a um aumento sem precedentes na taxa de crescimento populacional.
2a Revolução: Ocorreu entre 1870 e 1914 (início da primeira guerra mundial). Foi uma fase de rápida padronização e industrialização do final do século 19 até o início do século 20. Essa geração foi marcada pela produção em massa. Henry Ford fundou nos Estados Unidos a Ford Motor Company e desenvolveu a primeira linha de montagem que foi, posteriormente, incorporada à indústria de manufatura. A linha de montagem reduziu o número de trabalhadores necessários para concluir qualquer tarefa. Além disso, também foram arrecadados recursos para a previdência social, o que melhorou o condições de saúde das massas comuns. Os avanços na tecnologia de manufatura e produção possibilitaram a adoção generalizada de sistemas tecnológicos, como redes de telégrafo e ferrovia, abastecimento de gás e água e sistemas de esgoto, que antes haviam se concentrado em algumas cidades selecionadas. A enorme expansão das linhas ferroviárias e telegráficas a partir de 1870 permitiu um movimento sem precedentes de pessoas e ideias, que culminou em uma nova onda de globalização.
3a Revolução: Ocorreu a partir da década de 1950 e trouxe o surgimento da eletrônica, das telecomunicações e dos computadores. Por meio das novas tecnologias, a terceira revolução industrial abriu as portas para expedições espaciais, pesquisas e biotecnologia. No mundo das indústrias, duas grandes invenções, controladores lógicos programáveis (CLPs) e robôs ajudaram a dar início a uma era de automação de alto nível. Máquinas mais eficientes, instrumentos mais precisos e a introdução de robôs tornaram possível o aumento da produção e dos possíveis lucros, diminuindo os gastos com mão de obra e o tempo de fabricação de um determinado produto.
4a Revolução (Indústria 4.0): Começou com o uso da Internet e da necessidade de tornar as fábricas mais competitivas, pois não estava sendo mais viável impulsionar a eficiência operacional por meio de medidas tradicionais de corte de custos, pois essa estratégia estava fornecendo apenas ganhos marginais.
A Indústria 4.0 promove uma transformação significativa na forma como as mercadorias são produzidas e entregues. Para se manterem competitivas, as fábricas e os depósitos devem aproveitar a Internet das coisas industrial (IIoT) e a digitalização para elevar a qualidade do produto, customizá-lo e reduzir o custo de produção, de armazenamento, de transporte, marketing, etc. Nesse sentido, a Indústria 4.0 visa tornar as fábricas muito mais ágeis e eficientes.

Embora as indústrias tenham automatizado muitos processos, a conectividade sem fio segura permite a automação da fábrica, tornando a automação industrial possível em uma escala muito maior. Ao criar uma base digital, a automação industrial aumentará a produtividade e o desempenho.
Grandes ganhos aguardam as indústrias que cortam os fios e adotam a tecnologia sem fio. A conectividade celular sem fio oferece suporte aos resultados de negócios que a indústria espera da Indústria 4.0. Por exemplo, na manufatura, a conexão sem fio favorece uma produção flexível ao permitir que as fábricas inteligentes mudem rapidamente as linhas de produção para encurtar os prazos de entrega.
Os principais recursos utilizados na Indústria 4.0 são: inteligência artificial (IA), computação em núvem, realidade aumentada e virtual, tecnologias de comunicação sem fio de 5ª geração (5G), sensores inteligentes e impressão 3D.

Vídeos sobre Indústria 4.0:
